O Brasil se aproxima da triste marca dos 100 mil mortos pela Covid-19. Nesta quinta (6), o país registrou 1.226 novas mortes pela doença e 53.511 novos casos. Dessa forma, o total de óbitos chega aos 98.644 e o de infecções a 2.916.272.
Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais. O balanço é fechado diariamente às 20h.
Além dos dados diários do consórcio, a Folha de S.Paulo também divulga a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.
De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 1.038, o que mantém uma posição de estabilidade nos dados, embora com números elevados.
O Brasil tem uma taxa de cerca de 47,1 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos, e o Reino Unido, ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 48,9 e 70 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.
O México, que recentemente ultrapassou o Reino Unido em número de mortos, tem 39,4 mortes para cada 100 mil habitantes.
Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 9,3 mortes por 100 mil habitantes.
Balanço divulgado pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (6) aponta 53.193 novos casos e 1.237 novas mortes confirmadas pela Covid-19 no Brasil. O total já chega a 98.493 mortes e 2.912.212 casos pelo novo coronavírus.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
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