O Brasil registrou 1.940 mortes por Covid e 70.934 novos casos da doença neste sábado (13), em mais um dia de elevado número de óbitos e infecções. Pelo 15º dia consecutivo, o país teve recorde de média móvel de mortes, chegando a 1.824.
O recorde anterior de média móvel era de 1.761. Agora já são 52 dias com a média acima de 1.000 mortes por dia. Esse dado é um instrumento estatístico que busca amenizar grandes variações nos dados (como costumam ocorrer nos finais de semana e feriado).
Com os dados deste sábado, o país chega a 277.216 mortes e a 11.439.250 infecções pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia. O Brasil vive o seu pior momento na pandemia, sem sinalizações de melhora no curto prazo.
Os dados do país, coletados até as 20h, são fruto de um consócio de imprensa, formado por Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diariamente com as secretarias de Saúde estaduais.
O consórcio também atualizou as informações repassadas sobre a vacinação contra a Covid-19 por 17 estados e o Distrito Federal. Já foram aplicadas no total 13.207.609 doses de vacina (9.667.997 da primeira dose e 3.539.612 da segunda dose), de acordo com as informações disponibilizadas pelas secretarias de Saúde.
Isso significa que somente 6,01% dos brasileiros maiores de 18 anos tomaram a primeira dose e só 2,20%, a segunda. Nas últimas 24 horas, 128.919 pessoas tomaram a primeira dose da vacina e 72.567, a segunda.
As vacinas disponíveis no Brasil são a Coronavac, do Butantan e da farmacêutica Sinovac, e a Covishield, imunizante da Fiocruz desenvolvido pela parceria entre a Universidade de Oxford e a AstraZeneca. A vacina da Pfizer tem o registro definitivo da Anvisa, mas ainda não está disponível no país.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
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