O Brasil registrou 456 mortes pela Covid-19 e 16.403 casos da doença, neste domingo (6). Com isso, o país chega a 126.686 óbitos e 4.137.606 infecções desde o início da pandemia. Aos finais de semana, por atrasos de notificações, os registros costumam ser menores.
Além dos dados diários do consórcio, a Folha de S.Paulo também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.
De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 827, o que mantém uma posição de estabilidade nos dados, embora com números elevados.
Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais. O balanço é fechado diariamente às 20h.
O Brasil tem uma taxa de cerca de 60,5 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos, e o Reino Unido, ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 57,8 e 62,7 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.
Nessa semana, o Brasil ultrapassou a taxa da Itália de mortes por 100 mil habitantes (58,8).
O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos, tem 53,4 mortes para cada 100 mil habitantes. A Índia, com 70.626 óbitos, também passou o Reino Unido em mortos pela Covid-19.
Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 22 mortes por 100 mil habitantes.
Dados divulgados pelo Ministério da Saúde apontam 14.521 novos casos e 447 novas mortes confirmadas pela Covid-19 no Brasil neste domingo (6). O total já chega a 126.650 mortes e 4.137.521 casos pelo novo coronavírus.
Entre os Estados, São Paulo ainda soma o maior número total de registros - são 855.722 casos e 31.353 mortes. Em seguida na lista, aparecem os Estados da Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
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