Brasil registrou 556 mortes pela Covid-19 neste domingo (26). Desde março, o país acumulou 87.052 óbitos durante a pandemia do novo coronavírus. Atualmente, são 2.419.901 casos; 23.467 deles nas últimas 24 horas.
Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo, G1 e UOL para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais. O balanço é fechado diariamente às 20h.
Além dos dados diários do consórcio, a Folha de S.Paulo também divulga a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.
De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 1.074.
O Brasil tem uma taxa de cerca de 40,8 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos, e o Reino Unido, ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 44,4 e 68,9 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.
Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 6,1 mortes por 100 mil habitantes.
Balanço do Ministério da Saúde divulgado neste domingo (26) aponta 24.578 novos casos da Covid-19 confirmados nas últimas 24h, com 555 novas mortes.
A queda no total de novos casos em comparação aos dias anteriores ocorre devido ao menor número de equipes que trabalham aos finais de semana em laboratórios --o que geralmente leva a uma redução nos registros aos domingos e segundas-feiras.
Com as novas confirmações, o total registrado chega a 2.419.091 casos, com 87.004 mortes, segundo os dados do ministério. O número pode crescer, já que há 3.817 mortes ainda em investigação.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
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