Menos de cinco meses após registrar a primeira morte causada pelo novo coronavírus, o Brasil superou na tarde deste sábado a marca de 100 mil óbitos decorrentes da doença.
Com o registro de 538 novas mortes desde a véspera até 13h30 deste sábado, o país soma assim 100.240 mortos pela doença, segundo dados coletados com as secretarias estaduais da saúde pelo consórcio formado por Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, o Globo e G1.
O Congresso Nacional decretou, neste sábado (8), luto de quatro dias em homenagem aos mortos pela Covid-19 no país. Os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, do Senado, Davi Alcolumbre, publicaram mensagens nas redes sociais em solidariedade aos familiares das vítimas da doença.
No Supremo Tribunal Federal (STF), a homenagem durará três dias. Por nota, o presidente do Supremo, Dias Toffoli, destacou que todas as vítimas tinham "um nome, uma profissão, projetos e sonhos". O ministro disse ainda que o Brasil jamais viveu uma crise dessa dimensão e que o país está de luto e "sofre a perda de filhos".
O presidente da República, Jair Bolsonaro, não comentou a marca e o Executivo não informou se pretende decretar luto.
O número de casos registrados, por sua vez, beira os 3 milhões, com 21.732 novas notificações e um total de 2.988.796 pessoas que tiveram a infecção confirmada, mas é provável haver subnotificação. Com isso, o Brasil tem hoje cerca de 6,5% dos casos mundiais e 13,8% dos mortos pela doença no mundo, embora o país abrigue apenas 2,7% da população do planeta.
"Vamos tocar a vida. Tocar a vida e buscar uma maneira de se safar deste problema", disse o presidente Jair Bolsonaro ao comentar os números em live na última quinta-feira (6).
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