O Brasil registrou neste domingo (21) 601 novas mortes por Covid-19 e 16.851 novos casos. Ao todo, são 50.659 óbitos e 1.086.990 pessoas doentes desde 26 de fevereiro, quando a doença foi diagnosticada pela primeira vez no país.
Os dados são fruto de uma colaboração inédita entre O Estado de S. Paulo, Extra, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e UOL para reunir e informar números sobre o novo coronavírus.
As informações são coletadas com as Secretarias de Saúde, e o balanço é fechado às 20h de cada dia.
A iniciativa do consórcio de veículos é uma resposta a atitudes recentes do governo Jair Bolsonaro, que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins, retirou informações do ar, deixou de divulgar totais de casos e mortes e divulgou dados conflitantes. Atualmente, o general Eduardo Pazuello ocupa o cargo de ministro interino da Saúde.
Após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o portal do Ministério da Saúde que reúne dados sobre a epidemia voltou a informar o total de mortes e casos acumulados até o momento. As informações haviam sido tiradas do ar no dia 5 de junho.
A pasta também voltou a divulgar os totais em seu balanço diário. Os dados divulgados às 18h45 deste domingo apontam 17.459 novos casos e 641 novas mortes confirmadas pela Covid-19 no Brasil nas últimas 24 horas.
Segundo informações da pasta, o país superou 50 mil mortes por coronavírus neste domingo. No entanto, de acordo com o consórcio de veículos de imprensa citado anteriormente, a marca já havia sido ultrapassada no sábado (20). O total, de acordo o ministério, é de 50.617 óbitos e 1.085.038 casos. A taxa de letalidade está em 4,7%.
Entre os estados, São Paulo ainda soma o maior número total de registros - são 219.185 casos e 12.588 mortes. Em seguida na lista, aparecem os estados do Rio de Janeiro, Ceará e Pará.
Os dados mostram ainda que há 549.386 pessoas recuperadas da doença e 485.035 em acompanhamento.
O Ministério da Saúde planeja lançar uma nova plataforma para informar os números sobre a doença, mas ainda não informou quando isso acontecerá.
O Brasil é o segundo país no mundo em número de casos e de mortes, atrás apenas dos Estados Unidos.
Neste domingo, Flórida e Carolina do Sul registraram pelo terceiro dia seguido o maior número de casos em 24 horas. Com isso, o país anunciou que já se prepara para uma possível segunda onda de infecções, segundo o assessor da Casa Branca para Comércio e Manufatura, Peter Navarro.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta