O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, disse que, mesmo com a crise econômica causada pela pandemia do coronavírus, a instituição não oferecerá empréstimos sem garantias. "Não faremos o que foi feito há 10 anos, quando a Caixa precisou de injeção de R$ 40 bilhões do Tesouro Nacional. Vamos ajudar a população e as empresas, mas sem comprometer a Caixa", afirmou, em coletiva no Palácio do Planalto.
Ele disse que o banco não financiará empresas com quem não tenha relação sem garantias e que os atuais clientes da Caixa terão acesso mais rápido a empréstimos, já que a instituição já tem seus dados e histórico.
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Guimarães acrescentou que o programa de financiamento da folha de pagamentos de pequenas e médias empresas não tem a participação da Caixa, mas que a instituição poderá entrar se for preciso. Ele disse que o banco tem a maior base de capital e o maior volume para emprestar porque mudou o público, que era de grandes empresários. "A Caixa está focando em outros segmentos, mas sempre ajudaremos se for necessário. A Caixa era focada em grandes empresas, mas reduzimos isso", completou.
O presidente completou que a Caixa vem comprado "créditos performados", como recebíveis de máquinas de pagamento. "Com isso, esses adquirentes voltam a ter caixa para continuar operações", completou.
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