> >
Capitã 'cloroquina' defende ações terapêuticas para tratar a Covid-19

Capitã 'cloroquina' defende ações terapêuticas para tratar a Covid-19

Sem citar cloroquina, Mayra Pinheiro afirma ser necessário buscar ações alternativas para tratar a Covid-19. Para isso, usou dados que mostram que as vacinas são menos eficientes em idosos com mais de 80 anos

Publicado em 25 de maio de 2021 às 12:35

Ícone - Tempo de Leitura min de leitura
Asecretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, afirmou que suas posições sobre a estratégia de imunidade de rebanho foram mal compreendidas
A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, afirmou que suas posições sobre a estratégia de imunidade de rebanho foram mal compreendidas. (TV Senado/Youtube/Reprodução)
JULIA CHAIB E RENATO MACHADO

BRASÍLIA - Em depoimento à CPI da Covid, a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, afirmou ser necessário buscar ações terapêuticas para tratar a Covid-19. Pinheiro citou dados de que as vacinas são menos eficientes em idosos com mais de 80 anos para justificar essa medida.

Sem citar a hidroxicloroquina, medicamento que vem defendendo, também disse ser necessária a capacidade de "nos livrarmos das afirmações categóricas das verdades externas".

"Usando as palavras do meu mestre, George Magalhães, na verdade as ciências só tem alguma responsabilidade na medida em que aceitem o seu princípio de autocorreção permanente, o que implica dizer que nelas só existem hipóteses, melhores ou piores, mais produtivas ou menos produtivas, nunca verdades".

Pinheiro também criticou a imprensa e pediu "equilíbrio para dados contrários".

Secretária afirma que imunidade de rebanho não pode ser usada 'indistintamente'

Mayra Pinheiro afirmou que suas posições sobre a estratégia de imunidade de rebanho foram mal compreendidas e que ela acredita que essa estratégia não pode ser usada indistintamente.

"Efeito rebanho não pode ser usado indistintamente entre população porque isso pode resultar em várias mortes", afirmou, em depoimento à CPI da Covid.

Mayra Pinheiro afirmou que ninguém no governo defendeu essa tese para ela e que ela própria não se recorda de ter se manifestado sobre o assunto. Apenas disse que defendia que as crianças não fossem retiradas das escolas durante a pandemia, mas que isso não representou defender a tese.

Na época, eu defendia que as crianças não fossem retiradas das escolas, o que foi uma das maiores agressões que fizemos com a população", afirmou.

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais