O Carrefour Brasil reiterou, em Fato Relevante divulgado nesta terça-feira (24), na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que está apurando todos os fatos e tomando as providências cabíveis sobre a morte do soldador João Alberto Silveira Freitas, assassinado em uma loja do grupo em Porto Alegre (RS), na última semana.
"A companhia não compactua com esse tipo de atitude e, como mencionado acima, está adotando todas as medidas cabíveis para responsabilizar os envolvidos nesse ato criminoso", diz o documento assinado por Sébastien Durchon, diretor vice-presidente de Finanças e Diretor de Relações com Investidores do Carrefour, destacando que foi rescindido o contrato local com a empresa que responde pelos seguranças que cometeram a agressão.
Entre as medidas tomadas pela empresa, está a reversão de todo o resultado das lojas do grupo na última sexta-feira (20), para projetos de combate ao racismo no Brasil. "Essa quantia obviamente não reduz a perda irreparável de uma vida, mas é um esforço para ajudar a evitar que isso se repita", comenta. Também reforçaram treinamento com colaboradores próprios e funcionários terceirizados.
O Carrefour destacou a criação de um fundo para promover a inclusão racial e o combate ao racismo, com aporte inicial de R$ 25 milhões, anunciada na noite desta segunda (23), e que está trabalhando em um conjunto adicional de ações e iniciativas em prol da cultura do respeito e da diversidade.
"O Grupo Carrefour Brasil continuará acompanhando os desdobramentos do caso e oferecendo todo suporte para as autoridades locais, e reforça seu compromisso de transparência na divulgação de informações a seus acionistas, investidores e ao mercado em geral", finaliza a empresa.
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