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Carro alvo de explosão em Brasília é ligado a candidato a vereador pelo PL em SC

Carro alvo de explosão em Brasília é ligado a candidato a vereador pelo PL em SC

Francisco Wanderley Luiz morreu no local. Veículo estava com porta-malas carregado de fogos de artifício

Publicado em 14 de novembro de 2024 às 05:30

Ícone - Tempo de Leitura 2min de leitura
Carro foi encontrado com explosivos no estacionamento da Câmara
Carro foi encontrado com explosivos no estacionamento da Câmara . (Reprodução)

O carro em que houve explosões em Brasília e que está estacionado a cerca de 300 metros da Esplanada dos Ministérios está no nome de um homem que foi candidato a vereador pelo PL em Santa Catarina.

Francisco Wanderley Luiz, 59, é chaveiro e disputou a eleição com o nome de urna Tiü França, em Rio do Sul (SC), mas não foi eleito.

Policiais militares que estavam próximo ao veículo quando houve as explosões afirmaram a repórteres suspeitarem de que o responsável pelo carro é o homem cujo corpo está na Praça dos Três Poderes, em frente ao STF.

Em entrevista coletiva na noite desta quarta (13), a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, disse haver indícios de que o dono do carro seja a mesma pessoa que morreu na praça dos Três Poderes após as explosões.

Francisco Wanderley Luiz
Francisco Wanderley Luiz . (Reprodução/Redes sociais)

Nas redes sociais, Wanderley Luiz fez postagens em tom ameaçador.

Tanto a área ao redor do carro como a área onde o corpo foi encontrado estão isoladas pela policia. Agentes da Polícia Federal afirmam haver risco de ainda haver explosivos não detonados.

Wanderley Luiz publicou nas redes sociais no início da noite referências a bombas e explosões e disse que a Polícia Federal iria ter que desarmar o equipamento.

"Vamos jogar??? Polícia Federal, vocês têm 72 horas para desarmar a bomba que está na casa dos comunistas de merda", disse, em prints de telas de celular que postou em sua página no Facebook.

Em outro texto, falou em "revolução" e mencionou o dia 15 de novembro, da Proclamação da República.

Também publicou uma foto sua em frente ao que seria o plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) vazio, dizendo que "deixaram a raposa entrar no galinheiro (chiqueiro)". Não fica claro se a foto é uma montagem.

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