Uma massa de ar polar intensa deve trazer mais uma temporada de baixas temperaturas para o Centro-Sul do Brasil, semelhante à sentida na segunda quinzena de maio em todo o país. Antes disso, a formação de um ciclone deve levar chuvas ao Sul, impedindo que o calor volte.
O frio deve chegar na madrugada de quinta-feira (9) ao leste, sul e serra do Rio Grande do Sul, região serrana de Santa Catarina e do Paraná, interior de São Paulo, sudoeste de Mato Grosso e centro-norte de Mato Grosso do Sul, segundo informações do Climatempo.
O instituto de meteorologia também estima que a segunda semana de junho pode ter novos recordes negativos de temperatura. Já no sábado (11), os termômetros devem ficar abaixo de 0 °C entre o sul do Paraná e norte do Rio Grande do Sul, com riscos de geada na manhã do domingo nos dois estados e em Santa Catarina, sul de Mato Grosso do Sul, extremo sul e oeste de São Paulo.
A partir de quinta e até o final de semana, as tardes também serão frias na região da Zona da Mata Mineira, em todo o estado do Rio De Janeiro, na Grande São Paulo e no interior paulista.
Além dos estados no Centro-Sul do Brasil, o frio também deve chegar a Rondônia e Acre, especialmente nas primeiras horas do dia, o que é atípico para o mês de junho nos dois estados, ainda segundo o Climatempo.
A queda na temperatura acontece antes do início do inverno no país, às 6h14 do dia 21 de junho, se estendendo até às 22h04 do dia 22 de setembro, quando começa a primavera.
Na segunda quinzena de maio, regiões de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul tiveram temperaturas de até - 5 °C e sensação térmica de até - 20 °C, com neves e geadas cobrindo de branco cidades dos dois estados.
Já a cidade de São Paulo registrou 6,6 °C, a temperatura mais baixa para um dia de maio desde 1990, e até mesmo estados do Norte, como Rondônia e Tocantins, menos habituados ao frio, registraram temperaturas em torno de 11 °C.
Apesar dos números anteriores, o Climatempo destacou que os modelos do instituto apontam que a onda de frio dessa semana deve ser a maior do ano até o momento, principalmente no sul do Brasil.
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