Mais de 2.800 pessoas estão desalojadas ou desabrigadas em Minas Gerais por causa das fortes chuvas que atingem o estado. Segundo informações da Defesa Civil, 31 municípios estão em situação de emergência.
Em 24 horas, entre 6h de quarta e 6h desta quinta (17), os bombeiros registraram 351 chamadas relacionadas às chuvas na Grande Belo Horizonte.
A praça de alimentação de um shopping no bairro Betânia, região oeste da capital, foi atingida pela força da água e do vento durante temporal no final da tarde desta quinta (17). Parte da cobertura do local foi danificada, mas ninguém ficou ferido.
No bairro Cinquentenário, também na região oeste da capital, uma árvore de grande porte caiu sobre um poste de iluminação pública, interrompendo o trânsito local. Os bombeiros e a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) foram acionados.
Relatório com a previsão do tempo divulgado nesta quinta (17) afirma que persiste no estado a possibilidade de chuvas, por vezes fortes, principalmente nas regiões norte, noroeste e leste do estado, ao menos até sábado (19).
Já nas regiões central, onde está Belo Horizonte, oeste e sul, a chuva deve perder força nos próximos dias.
O interior também registra chuvas intensas. Em Muzambinho, no sul do estado, um vendaval provocou destelhamento de casas.
Ao menos uma pessoa morreu em Minas desde o início do período chuvoso, em 21 de setembro. A vítima foi atingida por um muro que desabou no dia 8 de novembro, na cidade de Piraúba, na Zona da Mata.
Até a manhã desta quinta, havia no estado 2.324 pessoas desalojadas e 548 desabrigadas no total. Apenas em João Monlevade, na região central de Minas, 11 famílias ficaram desalojadas.
Em outra ocorrência, uma barragem localizada em uma propriedade particular da zona rural de Capelinha se rompeu, na terça (15), sem deixar vítimas.
"A represa não suportou o grande volume de água das chuvas e se rompeu, causando alagamento em algumas propriedades vizinhas", afirmou o coordenador estadual adjunto da Defesa Civil de Minas Gerais, tenente-coronel Sandro Corrêa.
Na última sexta (11), um grupo ficou ilhado em Santana do Riacho, na Serra do Cipó, durante o fenômeno conhecido como cabeça d'água, e foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros.
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