O Brasil registrou 1.178 novas mortes pela Covid-19 e continua com elevado número de casos novos diários, 57.209, nesta sexta (24). Dessa forma, o país chegou às 85.385 mortes e aos 2.347.160 casos.
Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo, G1 e UOL para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais. O balanço é fechado diariamente às 20h.
Além dos dados diários do consórcio, a Folha de S.Paulo também divulga a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.
O volume registrado às segundas tende a ser baixo, porque laboratórios têm atividade menor aos fins de semana. Já a média móvel para a segunda-feira considera também os dados dos seis dias anteriores, uma informação mais estável.
De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 1.065.
O Brasil tem uma taxa de cerca de 40,8 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos, e o Reino Unido, ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 44,4 e 68,9 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.
Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 6,1 mortes por 100 mil habitantes.
Dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta sexta (24) apontam 2.343.366 de casos confirmados da Covid-19 no país, com 85.238 mortes.
O balanço federal aponta que foram registrados 55.891 novos casos da doença nas últimas 24 horas. No mesmo período, também foram confirmados 1.156 novos óbitos.
O número ainda pode crescer, já que há 3.741 mortes ainda em investigação.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
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