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Com 1.281 gols, Pelé é o maior artilheiro da história do futebol

Com 1.281 gols, Pelé é o maior artilheiro da história do futebol

Recorde reconhecido pela Fifa que já dura quase 40 anos e parece ser praticamente impossível de ser quebrado

Publicado em 29 de dezembro de 2022 às 18:06

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SÃO PAULO - Em meio a todas as conquistas, vitórias e exibições históricas, Pelé sempre mostrou muita intimidade com o gol. Sua facilidade para balançar as redes adversárias era tamanha que fez dele o maior artilheiro do futebol mundial em todos os tempos. No total, são 1.281 gols reconhecidos pela Fifa, recorde que já dura quase 40 anos e parece ser praticamente impossível de ser quebrado.

Imagem do jogador Pelé no documentário sobre ele na Neflix
Imagem do jogador Pelé no documentário sobre ele na Neflix. (Divulgação)

De todos esses gols, o mais simbólico foi aquele que alçou Pelé a um outro patamar, como o primeiro a marcar mil vezes na carreira. Há 53 anos, no dia 19 de novembro de 1969, o Rei do Futebol escreveu mais uma vez seu nome na história do esporte ao converter uma cobrança de pênalti diante do Vasco.

Ele já havia passado perto de atingir o feito diante do Botafogo da Paraíba e do Bahia, mas o gol acabou saindo no palco mais emblemático do futebol: o Maracanã. Nem mesmo o belo salto do goleiro Andrada, que chegou a tocar na bola, impediu que ela morresse no fundo das redes pela milésima vez.

Mas a trajetória de artilheiro de Pelé começou bem antes, ainda em 1956. Naquele dia 7 de setembro, com apenas 15 anos, a jovem promessa santista marcou seu primeiro gol como profissional, em amistoso diante do Corinthians de Santo André. O último de seus 1.091 gols com a camisa santista aconteceria 18 anos depois, quando, já aos 33 anos, ele balançou as redes no empate por 2 a 2 diante do Guarani, pelo Campeonato Paulista.

Se o Santos se beneficiou do faro de artilheiro de Pelé, na seleção não foi diferente. Foram 95 gols pelo Brasil - ainda um recorde -, sendo o primeiro em 1957, aos 16 anos, diante da Argentina.

O Rei do Futebol também deixou sua marca no Cosmos, dos Estados Unidos, onde atuou no fim da carreira e marcou 65 gols. Até pela seleção do Exército o craque balançou as redes, o que chegou a gerar uma polêmica sobre a legitimidade da sua conta de 1.281 gols. Em meio a tantos, alguns gols viraram lenda. Foram muitas obras de arte assinadas pelo melhor jogador de todos os tempos, mas a principal delas não foi filmada ou registrada para a posteridade - ficou apenas no relato daqueles que presenciaram.

Em 1969, durante uma vitória do Santos sobre o Juventus, na Rua Javari, em São Paulo, Pelé marcou, de acordo com os presentes, o gol mais bonito da carreira. A fama dessa história cresceu tanto que o lance chegou a ser reconstruído através de computação.

Se o mais belo gol do Rei do Futebol é até hoje um mistério, algumas outras obras dele foram dignas de serem premiadas. Foi justamente Pelé, aliás, o responsável pela criação da expressão "gol de placa", ao ser condecorado por um golaço marcado com a camisa do Santos diante do Fluminense, em 1961, no Maracanã.

Ele fez história até mesmo quando não marcou o gol. Foi assim, por exemplo, na Copa de 1970. Na semifinal contra o Uruguai, deu um drible de corpo inacreditável no goleiro Mazurkiewicz, mas a bola foi caprichosamente para fora. Um pouco antes, na estreia brasileira naquela competição no México, diante da Checoslováquia, arriscou um chute do meio do campo que passou raspando na trave - esse lance criou uma expressão usada até hoje no futebol: "O gol que Pelé não fez".

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