Juliana Braga
BRASÍLIA, DF - O comitê de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é quase cinco vezes maior do que o formado em 2002, quando ele se elegeu pela primeira vez.
Nesta quarta-feira (16), o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) anunciou mais 153 integrantes, que, somados aos 128 já elencados previamente, chegam a 281, divididos em 31 grupos. A conta ainda pode aumentar, porque ainda não foram anunciados nomes para algumas áreas, como a Defesa.
Há 20 anos, a equipe era bem mais enxuta. Foram indicados 50 nomes, distribuídos em cinco grupos temáticos: Gestão e Governo, Desenvolvimento Econômico, Políticas Sociais, Infraestrutura e Empresas Públicas e Instituições Financeiras do Estado.
Por conta da limitação, houve a preferência por perfis considerados técnicos à época, coordenados por Antonio Palocci, que viria ser ministro da Fazenda de Lula.
Agora, os grupos são mais detalhados, correspondentes, grosso modo, à quantidade de pastas que o novo governo terá.
Passados 20 anos, alguns nomes se repetem. É o caso da ex-ministra Tereza Campello que, na primeira vez, foi anunciada apenas como economista do Rio Grande do Sul e acabou comandando a pasta de Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
O senador Humberto Costa (PT-PE), as ex-ministras Gleisi Hoffmann e Miriam Belchior, além de Tânia Bacelar, ex-secretária nacional de Desenvolvimento Regional, também estiveram no comitê há 20 anos.
Coordenador do grupo, Alckmin anunciou nesta quarta mais 16 equipes de transição: agricultura; ciência e tecnologia; comunicação social, desenvolvimento agrário; desenvolvimento regional; justiça e segurança pública; meio ambiente; minas e energia; pesca; povos originários; previdência social; relações exteriores; saúde; trabalho; turismo e transparência/integridade/controle.
Há ao menos 24 ex-integrantes da Esplanada nos nomes anunciados, entre eles, Alexandre Padilha (PT), da Saúde, Marina Silva e Izabella Teixeira, ambas do Meio Ambiente.
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