O governo italiano estendeu para o país todo, nesta segunda-feira (9), as restrições de viagens que já estavam em vigor no norte do país, região mais afetada pelo novo coronavírus.
As regras impedem que as pessoas saiam das regiões onde vivem. A população também deve evitar concentrações em toda a Itália por causa do coronavírus.
No domingo (8), cerca de 16 milhões de italianos acordaram impedidos de viajar livremente na região mais rica do país, a Lombardia, e em outras cidades do norte da Itália, como Veneza, por causa do novo coronavírus, até pelo menos o dia 3 de abril.
A medida foi tomada por decreto pelo governo italiano e também impede a livre entrada nas chamadas zonas vermelhas, por causa da epidemia da covid-19, a doença causada pelo Sars-Cov-2.
Mas viagens aéreas e de trem para as principais cidades, como Milão e Veneza, continuavam normalmente no domingo, o que elevou a preocupação no sul do país e em outros países.
A Itália é o segundo país mais afetado pela doença depois da China. O país europeu já registrou mais de 9.000 casos e 463 mortes. A China continental teve mais de 80 mil casos do covid-19 e 3.008 mortes até esta segunda.
No domingo, a Alitalia informou que reduzirá drasticamente voos que passam por Milão e Veneza a partir desta segunda e que viagens internacionais serão redirecionadas para Roma.
Também neste domingo, o papa rezou o Angelus de dentro do palácio apostólico, e não da janela em que costuma aparecer para o público na praça São Pedro, em Roma.
Museus, casas de espetáculo e outros pontos de aglomeração foram fechados em todo o país, e casamentos, missas e funerais, suspensos.
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