O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou neste sábado (21) estado de quarentena por 15 dias como medida de combate à pandemia de coronavírus, começando na próxima terça-feira (24).
Segundo ele, a medida implica no fechamento de todo o comércio e serviços não essenciais. Podem seguir funcionando serviços de saúde, segurança, supermercados e limpeza, por exemplo.
"Nenhuma medida aqui anunciada é restritiva ao trabalho das indústrias. A indústria não tem atendimento público", disse Doria. O tucano afirmou que o ramo é fundamental para o atendimento no país. Construção civil, telemarketing e bancos podem operar seguindo este mesmo princípio.
O número de mortes pelo coronavírus no estado de São Paulo subiu para 15, 6 a mais que no último balanço. O anúncio também ilustra uma mudança na linha de atuação do governo, que antes trabalhava com recomendações, e agora passa a tratar o fechamento de estabelecimentos e o isolamento como obrigatório. "Saímos do campo da recomendação para determinação", disse.
Segundo o governador, padarias, bares e café podem seguir funcionando para "venda de gêneros e produtos" e de "alimentação preparada", mas não especificou como será tal dinâmica. Na capital, a prefeitura já tem feito fiscalização de comércios, inclusive com a polícia.
"Vamos adotar medidas policiais para aglomerações, festas funks", acrescentou Doria nesta sexta. Ele ainda chamou quem organiza as festas de promotores do mal.
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