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Covid-19: Saúde antecipa nova dose da vacina bivalente para idosos

Covid-19: Saúde antecipa nova dose da vacina bivalente para idosos

Medida foi adotada pelo Ministério da Saúde após novas variantes do vírus terem sido identificadas no país

Publicado em 7 de dezembro de 2023 às 11:21

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Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil

BRASÍLIA - Diante da identificação de duas novas sublinhagens do vírus da Covid-19 no país, o Ministério da Saúde passou a recomendar uma nova dose da vacina bivalente para pessoas com 60 anos ou mais e imunocomprometidos acima de 12 anos que tenham recebido a última dose do imunizante há mais de seis meses.

“Seguimos atentos ao cenário epidemiológico da covid-19. Com a identificação de duas novas sublinhagens no país, a JN.1 e JG.3, decidimos antecipar para grupos prioritários uma nova dose da vacina bivalente. A vacinação é essencial para nossa proteção”, disse a ministra da Saúde, Nísia Trindade, nas redes sociais.

BRASILIA, AC, 30/03/2021: VACINAção-AC - Vacinação da primeira dose da vacina contra a Covid-19 em idosos na faixa etária dos 60 a 65 anos na cidade de Brasileia, no Acre, nesta terça-feira (30). (Foto: Raylanderson Frota/iShoot/Folhapress)
Nova dose da vacina bivalente é recomendada para pessoas com 60 anos ou mais e imunocomprometidos. (Raylanderson Frota/iShoot/Folhapress)

“Sempre trabalhamos para que estejam disponíveis as vacinas mais atualizadas, seguras e eficazes aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Em especial para pessoas em grupos de risco ou com sintomas gripais, recomenda-se maior proteção, como o uso de máscara em locais fechados e evitar aglomerações”, acrescenta a ministra.

A pasta destacou ainda que o antiviral nirmatrelvir/ritonavir está disponível na rede pública para o tratamento da infecção por covid-19 em idosos com 65 anos ou mais e imunossuprimidos com 18 anos ou mais, logo que os sintomas aparecerem e houver a confirmação de teste positivo.

Subvariantes

De acordo com o ministério, a subvariante JN.1, inicialmente detectada no Ceará, vem ganhando proporção global e já corresponde a 3,2% dos registros em todo o mundo. Já a sublinhagem JG.3, também identificada no Ceará, está sendo monitorada em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Goiás.

“O Ministério da Saúde segue alinhado com todas as evidências científicas, com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) mais atualizadas para o enfrentamento da covid-19, incluindo o planejamento para vacinação em 2024, que já está em andamento. A pasta garante que o SUS (Sistema Único de Saúde) sempre terá disponível as vacinas mais atualizadas, seguras e eficazes aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)”, informa o ministério, por nota.

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