Nesta terça (22), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a volta do uso obrigatório de máscaras em aeronaves e aeroportos. A medida foi tomada após ser feito uma avaliação do cenário epidemiológico atual, onde foi registrado um aumento no número de casos de Covid-19.
A proteção, que antes era só uma recomendação para pessoas com sintomas gripais ou consideradas vulneráveis, voltou a ser de uso obrigatório após três meses da derrubada da medida para tentar conter a disseminação do vírus.
Segundo o diretor da Anvisa, Alex Campos, que propôs a medida, “o uso de máscaras em ambientes de maior risco, pelas suas características de confinamento, circulação e aglomeração de pessoas, representa um ato de cidadania e de proteção à coletividade e objetiva mitigar o risco de transmissão e de contágio da doença”.
O órgão destaca que as máscaras devem ser utilizadas ajustadas ao rosto, cobrindo o nariz, queixo e boca. Máscaras de acrílico ou plástico, que possuem válvulas de expiração, materiais não caracterizados como máscara de proteção e máscaras de proteção de uso não profissional não são aceitas na área aeroportuária.
Crianças com menos de 3 anos, pessoas com transtorno do espectro autista, com deficiência intelectual, com deficiências sensoriais ou com quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado da máscara, tem obrigação dispensada.
Nesta mesma reunião, Anvisa aprovou o uso emergencial de duas vacinas bivalentes contra a Covid-19 produzidas pela Pfizer. O imunizante oferece imunização contra mais de uma cepa do coronavírus.
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