A CPI da Covid anunciou neste domingo (17) ter adiado a leitura do relatório final que estava marcada para esta terça-feira (19).
De acordo com informações iniciais, a intenção é postergar em cerca de uma semana a data da apresentação do texto do senador Renan Calheiros (MDB-AL), possivelmente para o dia 26.
"Tem muita divergência ainda, precisamos discutir. Em relação a indiciamento, tipificação de crime. A ideia é uma semana de vista", afirmou o senador Humberto Costa (PT-PE), integrante da comissão.
A decisão foi tomada após reunião neste domingo do G7, o grupo de senadores que é majoritário na comissão.
Após mais de cinco meses de trabalhos, o texto preliminar do relatório aponta que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) adotou o negacionismo da pandemia não só como discurso retórico, mas como política pública de governo.
Em cinco volumes, a minuta do parecer feito por Renan pede o indiciamento de mais de 60 pessoas, entre elas filhos do presidente, ministros de Estado, integrantes e ex-funcionários do Ministério da Saúde e empresários.
Além disso, Renan propõe 17 projetos de lei ou mudança na Constituição, que incluem definir crime para punir a disseminação de fake news, hoje inexistente na lei brasileira.
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