Após reiteradas cobranças feitas pela CPI da Covid, o Ministério da Saúde enviou à comissão os documentos relativos à contratação da vacina indiana Covaxin, cuja compra é investigada pela CPI por suspeitas de irregularidades e corrupção. Durante o depoimento do consultor técnico William Amorim Santana, os senadores reclamaram da demora da pasta em apresentar esses documentos, que foram requisitas oficialmente pela CPI.
Há pouco, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), chegou a dizer que encaminhou ao ministério a solicitação dos papeis que ainda não tinham sido enviados. Foi em seguida informado pela secretaria da comissão que eles chegaram na manhã desta sexta-feira (9). "Há uma má vontade realmente do doutor Queiroga que veio aqui e se escusou de falar a verdade", afirmou Aziz.
Antes de tomar conhecimento de que os documentos foram enviados, o vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que o governo precisa colaborar, para que a CPI não chegue ao ponto de cobrar esses papeis judicialmente. Ele lembrou ainda que uma falta de resposta pode gerar a incorrência em eventual crime de desobediência e de obstrução a uma investigação em curso por parte do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
A senadora Simone Tebet (MDB-MS) também ressaltou a necessidade de a CPI ter em mãos os documentos da compra da Covaxin. "Estou há uma semana debruçada no contrato e continuo com dificuldade de juntar as peças", afirmou ela.
As declarações foram feitas durante o depoimento do consultor técnico Willian Santana à CPI. Ele relatou que verificou uma série de erros e inconsistências nas informações enviadas pela Precisa Medicamentos ao Ministério da Saúde na compra da Covaxin
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