> >
CPI da Covid vai votar pedido de acesso a vídeos de reuniões ministeriais

CPI da Covid vai votar pedido de acesso a vídeos de reuniões ministeriais

Em encontro em abril de 2020, ex-ministro Ernesto Araújo teria feito ataques indiretos à China, o que levantou o requerimento de senadores para acessar o conteúdo da gravação

Publicado em 18 de maio de 2021 às 18:31

Ícone - Tempo de Leitura min de leitura
Senador Renan Calheiros, relator da CPI da Covid
Senador Renan Calheiros, relator da CPI da Covid. (Jefferson Rudy/ Agência Senado)

O vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), pautou para a reunião de quinta-feira (20) a votação do requerimento do relator Renan Calheiros (MDB-AL), que pede acesso a todos vídeos de reuniões ministeriais das quais o ex-chanceler Ernesto Araújo tenha participado.

A CPI tem maioria de oposição ou independente ao governo, por isso o pedido deve ser aprovado.

Em reunião ministerial ocorrida em 22 de abril de 2020, Ernesto afirmou que o novo coronavírus causará uma "nova globalização" e, sem citar diretamente a China, referiu-se ao país asiático como "não democrático" e que "não respeita os direitos humanos".

O STF (Supremo Tribunal Federal) liberou a divulgação do teor daquele encontro, exceto por "poucas passagens do vídeo e da respectiva degravação nas quais há referência a determinados Estados estrangeiros".

VACINA E CLOROQUINA

Em seu deopimento à CPI da Covid nesta terça-feira (18), Ernesto Araújo foi questionado pelos senadores a respeito da importação de cloroquina pelo governo brasileito e da carta da Pizer com oferta de vacina que ficou dois meses sem resposta. O ex-chanceler disse que tinha conhecimento do documento enviado em setembro do ano passado pela farmacêutica, mas que não comunicou o presidente Jair Bolsonaro por entender que seria redundante. "Eu não era destinatário da carta", disse.

Sobre a tentativa de aquisição do medicamento com a Índia, o ex-ministro afirmou que o pedido para que o Itamaraty procurasse viabilizar a importação partiu do Ministério da Saúde. No entanto, reconheceu que houve participação do presidente Jair Bolsonaro.

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

Tags:

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais