A Prefeitura do Rio de Janeiro decidiu antecipar a retomada das feiras de adoção de animais a partir deste sábado (25) justificando a medida pelo aumento do número de animais abandonados durante a pandemia de covid-19. A previsão é de que essas feiras fossem reabertas no próximo dia 31.
Para estimular a adoção, a Prefeitura lançou campanhas de adoção virtuais, com cães e gatos disponibilizados nas redes sociais da Subsecretaria de Bem Estar Animal e da Subsecretaria de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses. "Decidimos liberar as feiras porque a adoção é uma das importantes ações de políticas públicas. É uma causa muito nobre, que impacta diretamente na prevenção de riscos à saúde pública e diminui os números de abandonos, que é crime", explicou o prefeito Marcelo Crivella em nota.
Para o funcionamento das feiras, os responsáveis deverão atender às restrições de distanciamento entre as pessoas e barracas, assim como as demais medidas de prevenção à covid-19 estabelecidas pelas Regras de Ouro, explicou.
Segundo a Prefeitura, a adoção faz parte das ações que minimizam questões de saúde pública provocadas por animais soltos nas ruas, como acidentes de trânsito, a reprodução indevida de cães e gatos, situações de maus-tratos, a proliferação de zoonoses (doenças transmitidas por animais aos homens) e até agressões a populares.
A Prefeitura esclareceu ainda, que a decisão de permitir a volta das aulas em escolas particulares não obriga a reabertura dessas instituições. "O decreto municipal não obriga as escolas a reabrirem, mas apenas faculta essa possibilidade para aquelas instituições que decidirem por uma possível reabertura", afirmou em nota.
Sobre a volta das creches particulares e da rede pública, a Prefeitura informou que a data de retorno é apenas uma previsão, sendo os decretos sobre flexibilização somente "estimativas". "Essas datas podem ser alteradas, conforme observação dos dados de contágio da covid-19, parecer do comitê científico e avaliação dos setores interessados", informou.
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