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Datafolha: cresce para 40% os que avaliam Bolsonaro como ruim ou péssimo

Datafolha: cresce para 40% os que avaliam Bolsonaro como ruim ou péssimo

O aumento da desaprovação acontece em meio à piora da pandemia da Covid-19, às dificuldades na vacinação e o fim do auxílio emergencial

Publicado em 22 de janeiro de 2021 às 18:59- Atualizado há 4 anos

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Presidente Jair Bolsonaro
Presidente Jair Bolsonaro. (Marcos Correa/PR)

O governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é avaliado como ruim ou péssimo por 40% dos entrevistados em pesquisa divulgada nesta sexta-feira (22) pelo instituto Datafolha, ante 32% do levantamento anterior, do início de dezembro. O aumento da desaprovação acontece em meio à piora da pandemia de Covid-19, às dificuldades na vacinação e o fim do auxílio emergencial.

Bolsonaro é considerado ótimo ou bom por 31%, ante 37% da última pesquisa. De acordo com o levantamento, ele é avaliado como regular por 26% dos entrevistados, contra 29% anteriormente.

Esta oscilação está dentro da margem de erro de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

O Datafolha realizou a pesquisa nestas quarta (20) e quinta-feira (21) por telefone, por causa das restrições sanitárias da Covid-19. Foram ouvidas 2.030 pessoas em todo o país.

Entre os que têm muito medo de contrair o novo coronavírus, a reprovação de Bolsonaro aumentou de 41% em dezembro para 51%. Já a aprovação caiu de 27% para 20%. Entre os que têm pouco medo de pegar Covid, a rejeição foi de 30% para 37%, enquanto a aprovação oscilou de 36% para 33%.

No grupo dos que afirmam não ter medo do coronavírus, 21% reprovam Bolsonaro (ante 18% na sondagem anterior) e 55% aprovam (antes eram 53%).

CAPACIDADE DE GOVERNAR

Segundo a pesquisa, 50% consideram que Bolsonaro não tem capacidade para governar, ante 52% em dezembro. Já a porcentagem dos que o consideram capaz ficou em estabilidade, de 45% para 46%.

CONFIANÇA

O Datafolha divulgou ainda que 41% nunca confiam na palavra do presidente (ante 37% da pesquisa anterior), enquanto 38% confiam às vezes (ante 39%) e 19% sempre confiam (eram 21%).

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