A decisão sobre Lula foi para as manchetes on-line, quase imediatamente, de latino-americanos como o colombiano El Tiempo e o argentino La Nación, este com o enunciado "Anulam condenações de Lula por corrupção e ele poderá voltar a ser candidato."
Outros argentinos destacaram, como Clarín e Ámbito Financiero, assim como o chileno La Tercera, o espanhol El País, o britânico The Guardian e o alemão Süddeutsche Zeitung, com chamadas semelhantes nas páginas iniciais.
O New York Times descreveu como "uma decisão com potencial para remodelar o futuro político do Brasil".
"Mr. da Silva, um inflamado líder de esquerda que liderou o Brasil de 2003 a 2010, era o favorito na disputa presidencial de 2018 que acabou sendo vencida por Jair Bolsonaro. Com seus direitos políticos restaurados, Silva deve concorrer contra Bolsonaro na eleição do próximo ano. O atual presidente, um líder polarizador de extrema direita que presta homenagens à ditadura militar no Brasil, enfrentaria um desafio formidável em Lula, um ex-prisioneiro político que continua sendo reverenciado entre os brasileiros pobres."
Washington Post e outros jornais dos Estados Unidos estamparam o despacho da Associated Press. Jornais franceses como Le Monde recorreram à Agence France-Presse.
A Bloomberg ressaltou a queda na Bovespa e no câmbio, assim como o Financial Times, este dizendo que "o mercado reagiu mal".
Pelo Twitter, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, afirmou que "celebra" o retorno dos direitos políticos de Lula. "Foram anuladas as sentenças proferidas com o único propósito de persegui-lo e eliminá-lo da carreira política", escreveu.
Também publicaram mensagens de apoio ao ex-presidente os líderes do espanhol Podemos, Pablo Iglesias, e da esquerda francesa, Jean-Luc Mélenchon. E a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, se declarou "tão feliz!", porque "fez-se Justiça para Lula".
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