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Defesa de Lula entrega ao STF mensagens sobre denúncia dos caças suecos

Defesa de Lula entrega ao STF mensagens sobre denúncia dos caças suecos

O relatório, sobre as mensagens da força-tarefa da Lava Jato, foi enviado nesta segunda (22) ao ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF)

Publicado em 22 de março de 2021 às 15:49- Atualizado há 4 anos

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 10/03/2021  - O Ex-presidente poderá se tornar elegível para as próximas eleições após decisão de juiz do Supremo Tribunal Federal (STF) de anular suas condenações pela Lava Jato.
O Ex-Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concede coletiva de imprensa no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo, nesta quarta-feira (10). (ETTORE CHIEREGUINI/AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO)

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou nesta segunda (22), ao ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, mais um relatório sobre as mensagens da força-tarefa da Lava Jato apreendidas no âmbito da Operação Spoofing - investigação que mirou hackers de autoridades.

Boa parte dos diálogos que constam no 12º parecer elaborado pela perícia contratada pelos advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Zanin Martins são referentes à denúncia dos caças suecos.

A acusação atribui a Lula, seu filho Luís Cláudio e o casal de lobistas Mauro Marcondes e Cristina Mautoni, suposto envolvimento em 'negociações irregulares que levaram à compra de 36 caças do modelo Gripen pelo governo brasileiro e à prorrogação de incentivos fiscais destinados a montadoras de veículos por meio da Medida Provisória 627', durante o governo Dilma Rousseff.

A denúncia foi apresentada no âmbito da Operação Zelotes em 2016, pelos supostos crimes de crimes de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A ação penal segue com o juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal, em Brasília.

Parte das mensagens ainda tratam de delações premiadas fechadas no âmbito da Lava Jato, citando por exemplo, o ex-ministro Antônio Palocci (Fazenda/Governo Lula e Casa Civil/Governo Dilma). Palocci prestou depoimento na ação dos caças suecos.

No relatório enviado a Lewandowski, a defesa de Lula também destaca um diálogo em que o ex-chefe da força-tarefa no Paraná, Deltan Dallagnol, afirma que o juiz Luiz Antônio Bonat, sucessor de Sérgio Moro na 13ª Federal de Curitiba, 'sugeriu' questões relacionadas a pedidos de bloqueios de bens.

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