O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato de Curitiba, enviou ofício à Câmara nesta segunda-feira (08) no qual avisa que não irá comparecer à audiência para a qual foi convidado na Comissão de Direitos Humanos. O encontro estava marcado para esta terça-feira (09), às 14h.
A solicitação de presença no colegiado foi feita pelo deputado Rogério Correa (PT-MG), após o The Intercept Brasil começar a publicar mensagens trocadas entre a força-tarefa e o ex-juiz Sergio Moro pelo aplicativo Telegram.
No ofício, Dallagnol diz respeitar o Congresso, que trata como "uma das instituições mais relevantes em nossa democracia", mas afirma que prefere manter suas manifestações "na esfera técnica".
"Muito embora tenha sincero respeito e profundo apreço pelo papel do Congresso Nacional nos debates de natureza política que realiza e agradeça o convite para deles participar, acredito ser importante concentrar na esfera técnica minhas manifestações."
O procurador ainda reafirma o discurso de que as mensagens têm origem "origem criminosa, cuja veracidade e autenticidade não reconhecemos, e que vêm sendo usadas para atacar a Operação Lava Jato".
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