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Dengue: Vacinas devem ir a outras cidades ou dadas a público de 4 a 59 anos

Dengue: Vacinas devem ir a outras cidades ou dadas a público de 4 a 59 anos

Ministério da Saúde repassa recomendações aos Estados para uso dos imunizantes que estejam com o prazo próximo ao vencimento

Publicado em 23 de junho de 2024 às 09:11

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BRASÍLIA - O Ministério da Saúde informou que as doses da vacina da dengue com o prazo próximo ao vencimento entre junho e julho devem ser remanejadas para cidades ou usadas para ampliar a faixa etária atendida. De acordo com nota técnica da pasta, trata-se de uma "estratégia temporária".

Vacinação contra a dengue, Posto de Saúde de Jardim Camburi
Vacinação contra a dengue: governo federal anuncia novas estratégias. (Ricardo Medeiros)

As orientações são as seguintes:

  • Estados que tenham municípios que ainda não foram contemplados com a vacina devem, preferencialmente, remanejar doses próximas ao vencimento para esses territórios;
  • Em Estados nos quais todas as cidade tenham sido contempladas, as doses podem ser aplicadas em todos as pessoas de 6 a 16 anos - essa é faixa etária recomendada da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a vacina Qdenga, da Takeda, que é aplicada no País;
  • Caso necessário, ampliar a faixa etária vacinada dos 4 aos 59 anos de idade, conforme a bula da vacina no Brasil.
  • A pasta destaca que a estratégia definida pelos entes federativos precisa ser informada, para a garantia da segunda dose dessas pessoas.

A pasta afirma que comprou todas as doses oferecidas pela farmacêutica japonesa, mas, como há limitação, foi definido que, neste ano, apenas seriam vacinadas crianças de 10 a 14 anos de 521 municípios. Segundo o ministério, dentro da faixa orientada pela OMS, esse grupo concentra o maior número de hospitalizações.

Não é a primeira vez neste ano que a pasta faz uma recomendação do tipo. As doses com vencimento em abril também passaram por remanejamento, conforme mostrou o Estadão.

O país enfrenta a pior epidemia de dengue da história. Já são mais de 6 milhões de casos prováveis registrados e mais de 4 mil mortes, segundo o painel de dados da pasta da Saúde. Números preliminares que tendem a ser atualizados para cima conforme chegam as notificações dos municípios.

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