O governo Jair Bolsonaro é considerado ótimo ou bom por 29% dos brasileiros, e péssimo ou ruim por 38%. Outros 31% veem a gestão como regular. O dados são da mais recente pesquisa CNI/Ibope, divulgada nesta sexta-feira, 20 de dezembro.
Em relação ao levantamento anterior do Ibope, do final de setembro, a avaliação positiva voltou a oscilar para baixo, de 31% para 29%, dentro da margem de erro de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. Já a parcela de insatisfeitos com o governo aumentou de 34% para 38%.
Além de medir a taxa de satisfação da população em relação ao governo, o Ibope perguntou aos entrevistados se aprovam ou desaprovam a maneira de governar de Bolsonaro. Nesse caso, sem possibilidade de resposta equidistante como a opção regular, 41% disseram aprovar o presidente, contra 53% que o desaprovam.
O nível de confiança dos brasileiros em relação ao presidente também foi medido. A pesquisa mostra que 41% confiam em Bolsonaro, e 56% não confiam.
O Ibope ouviu 2.000 eleitores que, por suas características de renda, gênero, moradia e educação, representam a população brasileira como um todo. As entrevistas foram feitas em 127 municípios, entre os dias 5 a 8 de dezembro.
Nos quesitos por área de atuação do governo, o único item que obteve aprovação superior numericamente foi a segurança pública, com 50% de aprovação e 47% de desaprovação. Porém a situação é de empate técnico, em virtude da margem de erro de dois pontos percentuais.
Nas áreas econômicas, o governo teve desaprovação numericamente maior que a aprovação em todos os quesitos: taxa de juros: 62% de desaprovação e 31% de aprovação; combate ao desemprego: 56% de desaprovação e 41% de aprovação; combate à inflação: 55% de desaprovação e 40% de aprovação; combate à fome e à pobreza: 55% de desaprovação e 40% de aprovação; impostos: 64% de desaprovação e 30% de aprovação.
As outras áreas foram meio ambiente (54% de desaprovação e 40% de aprovação), saúde (60% de desaprovação e 36% de aprovação) e educação (51% de desaprovação e 45% de aprovação).
No entanto, 40% dos entrevistados avaliaram o governo como melhor que o de Michel Temer; 36% o consideraram igual e 20% afirmaram ser pior.
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