> >
Desinformação está um desastre neste 2° turno, diz Moraes em reunião com plataformas

Desinformação está um desastre neste 2º turno, diz Moraes em reunião com plataformas

TSE votará resolução que amplia poder para agir contra desinformação e também proibir propaganda paga na internet no período da eleição

Publicado em 19 de outubro de 2022 às 15:40

Ícone - Tempo de Leitura 2min de leitura

Patrícia Campos Mello 

SÃO PAULO - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, recebeu nesta quarta-feira (19) representantes das principais plataformas de redes sociais. No encontro, ele disse que a atuação das plataformas foi razoavelmente boa no primeiro turno, mas que, neste segundo, a situação da desinformação está um desastre.

Moraes afirmou ainda que as plataformas demoram para remover conteúdo e pressionou para que plataformas como YouTube, TikTok e Kwai não levem mais que 4 a 5 horas para remover vídeos após denúncias do tribunal. Com uma remoção mais rápida seria possível reduzir a viralização desses conteúdos nos aplicativos de mensagens.

TSE e plataformas digitais discutem reforço contra fake news no 2º turno
TSE e plataformas digitais discutem reforço contra fake news no 2º turno. (Divulgação/TSE)

Segundo relatos de participantes, o YouTube teria se mostrado mais resistente a uma maior rapidez na remoção. Já o WhatsApp teria afirmado que a incidência de disparos em massa diminuiu nesta eleição e apoiou o pedido pela retirada mais rápida de vídeos nas plataformas de origem para inibir viralização.

Também foi dito na reunião que o TSE vai votar nesta quinta (20) uma resolução que amplia o poder de polícia para agir de ofício contra desinformação eleitoral e também proibir propaganda paga na internet de 48 horas antes até 24 horas depois do pleito.

No encontro desta quarta, as empresas e o ministro teriam feito um balanço da atuação no combate às fake news e teriam dito que a ideia é aprimorar a atuação no segundo turno. Em nota, o TSE disse que Moraes pediu "total vigilância" das redes.

A 11 dias das eleições, o TSE e as empresas não firmaram novos acordos, segundo um dos presentes. Participaram representantes do Google, Kwai, Linkedin, Meta/Whatsapp, TikTok, Twitch, Twitter e Telegram.

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais