O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), voltou a dizer que ficou indignado com a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio de Mello de soltar o traficante André de Oliveira Macedo, o André do Rap, um dos chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC).
A liminar de Marco Aurélio foi revertida pelo presidente da corte, Luiz Fux, que suspendeu a soltura do traficante. Após a suspensão de Fux, Doria anunciou uma força-tarefa da Polícia de São Paulo para capturar André do Rap, mas ele ainda está foragido.
"Não sou jurista, sou um brasileiro indignado com sua atitude de colocar criminoso em liberdade. Lugar de bandido é na cadeia", disse Doria.
Mais cedo, Marco Aurélio defendeu ao Estadão que sua decisão foi tomada de forma vinculada à lei. Segundo o vice-decano, a decisão foi baseada no pacote anticrime, que inseriu no artigo 316 do Código de Processo Penal regra limitando a prisão preventiva a 90 dias, podendo ser renovada sob pena de se mostrar ilegal.
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