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Doria recua e decide vetar a Copa América em São Paulo

Doria recua e decide vetar a Copa América em São Paulo

Governador de São Paulo sinalizou que ela poderia ocorrer no estado, mas recuou depois de ouvir os médicos e cientistas que o auxiliam no combate à pandemia

Publicado em 1 de junho de 2021 às 18:44

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Governador de São Paulo, João Doria (PSDB), durante evento de entrega de moradias
Governador de São Paulo, João Doria (PSDB), durante evento de entrega de moradias. (Governo do Estado de SP/ Divulgação)

Ele tinha admitido a possibilidade de o torneio acontecer no estado, desde que os protocolos do Plano São Paulo, de combate à Covid-19, fossem seguidos.

Depois de conversar com médicos e cientistas do centro de contingência que o auxilia no assunto, no entanto, Doria decidiu pelo veto.

Os cientistas apontaram que a realização do evento representaria uma má sinalização de arrefecimento no controle da transmissão do novo coronavírus, que deveria seguir sendo a prioridade absoluta do governo de SP.

Ele já comunicou a decisão ao secretário-geral da Confederação Brasileira de Futebol, Walter Feldman, pedindo que ele busque alternativas para a realização da Copa América fora do Estado de São Paulo.

Já o presidente Jair Bolsonaro confirmou na tarde desta terça-feira (1º) que o Brasil sediará a Copa América 2021.

No evento de assinatura do contrato de transferência de tecnologia da vacina para Covid-19 entre a AstraZeneca e o governo federal, Bolsonaro anunciou que já recebeu anuência de quatro estados para receber os jogos: Distrito Federal, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Goiás. Um quinto estado teria confirmado depois, e Bolsonaro não revelou qual.

Bolsonaro disse ter sido procurado pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) na segunda-feira (31) e, como o país está sediando outros campeonatos "sem problema nenhum", ouviu ministros e não se opôs a receber a competição.

"Seguindo os mesmos protocolos, o Brasil sediará a Copa América", disse Bolsonaro.

O torneio seria realizado na Colômbia, mas foi retirado de lá pela crise social que o país atravessa. A Argentina, por sua vez, também se recusou a abrigar o evento, por enfrentar também uma crise sanitária causada pela Covid-19.​

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