Os senadores da CPI da Covid reagiram ao vídeo de Jair Renan Bolsonaro, filho mais novo do presidente da República, Jair Bolsonaro, no qual mostra armas de fogo e envia um "recado" para a CPI da Covid.
O filho mais novo do chefe do Executivo postou em suas redes sociais um vídeo no qual afirma que está visitando uma loja de armas. Nos stories, Jair Renan gravou um mostruário de pistolas e chamou os itens de "brinquedo". Rindo e filmando os trabalhadores da loja, o filho de Bolsonaro falou: "Alô, CPI".
O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), chamou o filho do presidente de "marginal".
"Quem tem esse linguajar é marginal. É marginal que chama arma de fogo de brinquedo", afirmou Aziz durante sessão do colegiado.
Aziz ainda afirmou que teve uma conversa com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que teria prometido que o Senado tomaria as medidas cabíveis.
"Hoje de manhã conversei com presidente Rodrigo Pacheco e ele pediu para transmitir essa mensagem. Disse que está 100% solidário à CPI, que esse tipo de absurdo não pode acontecer e que ele, como presidente do Senado, vai tomar todas as decisões cabíveis contra esse tipo de ameaça que a CPI recebe", relatou Aziz.
O relator Renan Calheiros (MDB-AL) chamou Renan Bolsonaro de "fedelho".
"É mais um filho do presidente que não recebeu educação dele", disse Renan.
"Essas ameaças de um fedelho como esse não vai intimidar a comissão parlamentar de inquérito", completou.
O vice-presidente Randolfe Rodrigues (Rede-AP) sugeriu que Renan fosse denunciado pelo crime de ameaça.
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