Em depoimento ao Ministério Público Federal nesta segunda (20) o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) negou ter recebido informações privilegiadas sobre a Operação Furna da Onça, que revelou movimentações financeiras atípicas nas contas de seu ex-assessor Fabrício Queiroz e o arrastou para o centro de uma investigação criminal sobre desvios de salários de funcionários na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
Ele foi ouvido na condição de testemunha em seu gabinete, em Brasília, pelo procurador Eduardo Santos de Oliveira Benones, responsável pela investigação aberta para apurar declarações feitas pelo ex-aliado do governo, o empresário e pré-candidato à prefeitura do Rio, Paulo Marinho (PSDB), de que o filho mais velho do presidente foi previamente avisado da operação. Benones informou que agora vai ouvir agentes da PF responsáveis pelas diligências.
Após o interrogatório, a advogada de Flávio, Luciana Pires, também negou o suposto vazamento. Nunca chegou ao conhecimento do senador nenhuma informação sobre a Furna da Onça. Ele explicou ao procurador da República inclusive que ele apoiava o deputado André Corrêa, na época, à presidência da Assembleia Legislativa. E se ele soubesse de algum vazamento da Furna da Onça, obviamente ele não apoiaria um alvo da Furna da Onça, afirmou.
Luciana acusou Paulo Marinho de tentar se promover com as acusações. Isso é mais uma invenção espetaculosa de quem provavelmente quer a suplência ou obter votos, que ele é pré-candidato à Prefeitura da cidade do Rio, disparou.
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