Na eleição suplementar para o Senado em Mato Grosso, o atual senador interino Carlos Fávaro (PSD) venceu a disputa com 25,97% dos votos válidos. O senador permanecerá no cargo até 2026.
A votação ocorre no mesmo dia em que os eleitores escolhem prefeito e vereadores em suas cidades. Em Cuiabá, a disputa envolve o atual prefeito tornado réu, Emanuel Pinheiro (MDB).
A eleição suplementar ao Senado foi marcada para preencher uma vaga de Mato Grosso no Senado, após a cassação da então senadora Juíza Selma Arruda (Pode-MT), por caixa dois e abuso de poder econômico.
Fávaro aproveitou bem o mandato tampão desde fevereiro para massificar o seu nome e suas ações, além de ter o apoio do governador Mauro Mendes (DEM) e do ex-ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP).
Fávaro tem 50 anos e é produtor rural. Foi vice-governador do estado entre os anos de 2014 e 2018, durante a gestão de Pedro Taques.
A vitória de Fávaro pode também ser creditada, em parte, ao fato de bolsonaristas terem se dividido em Mato Grosso. Ao todo, quatro candidaturas passaram a campanha mais tempo disputando quem tinha maior proximidade com o presidente da República, e imagens com ele, do que propostas para a população.
Eram eles o ex-deputado federal Nilson Leitão, 51 (PSDB) e a coronel Fernanda, 45 (Patriota), a candidata do presidente Jair Bolsonaro.
Também concorreram ao Senado o ex-governador Pedro Taques, 52 (SD), o procurador Mauro, 45, (Psol) o deputado federal José Medeiros, 50 (Podemos), os deputados estaduais Valdir Barranco, 45 (PT) e Elizeu Nascimento, 44 (DC), o advogado Euclides Ribeiro, 46 (Avante), o economista Feliciano Azuaga, 39 (Novo) e o empresário conhecido como "O rei do porco", Reinaldo Moraes, 49 (PSC).
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