> >
Em SP, mulher dá à luz em elevador de hospital uma hora após saber de gravidez

Em SP, mulher dá à luz em elevador de hospital uma hora após saber de gravidez

Com dores na região dos rins e sangramento, uma jovem, de 23 anos, desconfiou que estava com uma crise renal, mas logo notou a semelhança das dores com as que já tinha sentido no parto das duas filhas mais velhas

Publicado em 28 de julho de 2023 às 15:35

Ícone - Tempo de Leitura 3min de leitura

Uma jovem de 23 anos deu à luz um bebê pouco após descobrir a gravidez no Guarujá (SP).

Tamires Silva Oliveira acordou com dores na região dos rins e sangramento na sexta-feira (21) e foi até uma Unidade de Pronto Atendimento da região.

Ela desconfiou que tinha uma crise renal, mas logo notou a semelhança das dores com as que já tinha sentido no parto das duas filhas mais velhas.

"Me deram remédio na veia, mas comecei a sentir muita dor. Foi aí que falei: 'Isso me parece uma dor de contração'. Chamei o enfermeiro e o meu esposo. O enfermeiro falou: 'Você está gestante?' Eu falei: 'Não. Minha menstruação está vindo normal e eu uso método contraceptivo'. Nunca passou pela minha mente uma gestação, mas a dor era muito parecida com a dor de uma contração", conta Tamires.

Mesmo com os sinais que não indicavam uma possível gravidez, os médicos fizeram exames e encontraram batimentos cardíacos compatíveis com o de um feto em Tamires.

A mulher foi encaminhada ao Hospital Santo Amaro, também no Guarujá. No local, funcionários constataram que ela tinha 10 centímetros de dilatação.

Cerca de uma hora após descobrir a gravidez, Tamires deu à luz o filho dentro do elevador do hospital.

"As enfermeiras correndo e eu falando: 'Estou sentindo que vai nascer'. Meu esposo não coube no elevador e falou: 'Vou correndo de escada'. O médico estava na porta [do elevador], viu a cabeça e falou: 'Já está nascendo'. Continuei fazendo força e meu filho nasceu no elevador mesmo. Perguntei: 'Ele está vivo?'. E ele soltou um chorinho e o médico falou que estava vivo. Para mim foi uma sensação de alívio", disse a mãe.

Felipe nasceu saudável e com 3,5 quilos. Apesar do susto, Tamires e a criança deixaram o hospital 48 horas após o parto, no domingo (23).

A suspeita dos médicos que atenderam Tamires é de que ela tenha apresentado um caso de útero retrovertido e que a criança tenha sido gestada "para dentro", já que o único sintoma que a mulher teve ao longo dos meses de gestação foi uma intensa dor nas costas.

A paciente pode nascer com a condição, mas também pode adquiri-la ao longo da vida, como após um parto precedente.

"Esse foi o meu maior medo se tornando realidade, para ser sincera. É algo traumatizante. Se não fosse o apoio da família, não conseguiríamos", falou Tamires.

As filhas mais velhas de Tamires têm cinco anos e um ano e cinco meses. Agora, todos tentam se adaptar à rotina com uma nova criança na família.

Tamires e o marido fazem uma rifa para tentar comprar fraldas e um berço para o recém-nascido, que hoje precisa dividir a cama com eles.

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

Tags:

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais