O atual prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), foi eleito para comandar a capital de Mato Grosso. Com 100% das urnas apuradas, ele venceu com 51,15% dos votos válidos, contra 48,85% de Abílio, do Podemos.
Abílio, principal opositor do prefeito na Câmara de Vereadores, havia ficado em primeiro lugar no primeiro turno, com uma diferença apertada -obteve 33,72% dos votos contra 30,64% de Emanuel.
Emanuel, que foi deputado antes de vencer o pleito municipal em 2016, além do seu MDB, teve apoio de outras dez legendas neste pleito -PMB, PTC, Solidariedade, PV, Republicanos, PL, PSDB, PTB, PP e PC do B.
Ele ficou conhecido nacionalmente ao ser flagrado colocando maços de dinheiro no paletó, em vídeos entregues à PGR (Procuradoria-Geral da República), em acordo de delação do ex-governador do estado, Silval Barbosa (PMDB), e divulgados em 2017.
Emanuel se tornou réu na mesma semana que anunciou que concorreria à reeleição, em ação que apura o suposto "mensalinho" durante a gestão de Silval (2010-2014). A alegação de Emanuel é de que o dinheiro seria pagamento por serviço prestado por seu irmão, que é proprietário de um instituto de pesquisa eleitoral.
Eleito vereador em 2016 pelo PSC, Abílio contou na coligação, além do seu atual partido, com Cidadania e PSC. Ligado à igreja Assembleia de Deus e contou com apoio de lideranças bolsonaristas de Mato Grosso, como o deputado José Medeiros (Podemos) e a ex-senador Selma Arruda, que teve o mandato cassado no ano passado.
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