A Secretaria Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde autorizou a contratação de equipes de resposta rápida pelos Distritos Sanitários Especiais Indígenas para combater o avanço do novo coronavírus nessa população. Cada equipe de emergência será formada por um médico, dois enfermeiros e quatro técnicos de enfermagem.
De acordo com portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU), cada distrito poderá contar com uma dessas equipes, número que pode ser ampliado em função da situação epidemiológica da Covid-19. O Brasil tem hoje 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas, que contam com unidades básicas de saúde, polos base e casa de apoio. A contratação das equipes especiais se dará pelo prazo de três meses, com possibilidade de prorrogação, por meio de aditivos com entidades conveniadas do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena.
Os profissionais passarão por processos seletivos e capacitação "para atuação em contexto intercultural" e nos protocolos oficiais de enfrentamento à doença, e deverão ter dedicação exclusiva ao atendimento de indígenas.
A atuação da equipe de resposta rápida nas terras e territórios indígenas será definida pelo coordenador distrital. Para evitar o contágio nas aldeias, os integrantes das equipes deverão permanecer em isolamento domiciliar, na cidade sede do respectivo distrito, a fim de estarem preparados para entrarem imediatamente em área indígena quando necessário. Os distritos deverão realizar a testagem rápida para Covid-19 dos profissionais antes da entrada em área indígena. Mas as equipes só poderão entrar nessas áreas em situações de emergência ou outras situações decorrentes da pandemia e devido a surtos de síndrome gripal ou síndrome respiratória aguda grave.
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