"Este país não tem governo, este país não cuida da economia, não cuida do emprego, não cuida do salário, não cuida da saúde, não cuida do meio ambiente, não cuida da educação, não cuida do jovem, não cuida da menina da periferia", afirmou Lula (PT) em crítica ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nesta quarta-feira (10).
Em seu discurso após ter as condenações anuladas pelo ministro do STF Edson Fachin, Lula marcou outros pontos de distanciamento em relação ao presidente.
Além de defender a vacinação, Lula afirmou mais de uma vez que a Terra é redonda e que respeita a ciência e o SUS.
Lula também disse que as armas devem ser direcionadas às polícias e às Forças Armadas, e não para a sociedade, como defende Bolsonaro.
O petista fez questão de acenar a líderes mundiais que o apoiam, em oposição ao isolamento de Bolsonaro. Lula citou Pepe Mujica, papa Francisco e Alberto Fernandéz.
O ex-presidente também elogiou jornalistas. Afirmou que a liberdade de imprensa é um pilar da democracia.
O ex-presidente Lula (PT), 75, disse que pretende se vacinar na próxima semana, com qualquer vacina que tenha à disposição.
"Não siga nenhuma decisão imbecil do presidente da República e do ministro da Saúde, tome vacina", afirmou.
Lula disse ainda que as fake news elegeram o presidente Jair Bolsonaro. "Esse país não tem governo", disse o petista.
"Cadê o Zé Gotinha? Foi mandado embora pelo Bolsonaro porque ele pensou que fosse petista. Ele era suprapartidário, um humanista", afirmou.
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