Suspeito de participação no assassinato da vereadora Marielle Franco, o ex-capitão do Bope, Adriano Magalhães da Nóbrega, foi morto na manhã deste domingo (9) em troca de tiro com policiais do Batalhão de Operações Especiais da Bahia. A ação contava com apoio da Polícia Civil do Rio de Janeiro, segundo informações dos jornais O Globo e Estado de S. Paulo.
O ex-militar era suspeito de diversos crimes, entre eles homicídios, sendo um dos criminosos mais procurados do Rio. Ele estava numa comunidade rural baiana, no município de Esplanada.
Ele era investigado há aproximadamente um ano, sendo monitorado pela inteligência da Polícia Civil, de acordo com o Globo.
A operação para prender o ex-policial contou com uma força-tarefa que contou até com o uso de helicópteros. Ele era acusado de chefiar um esquema criminoso, conhecido como Escritório do Crime. O grupo era formado por matadores de aluguel e podem ter relação com a morte de Marielle Franco e Anderson Gomes.
De acordo com o jornal Estadão, Adriano atuou no 18º Batalhão da PM com Fabrício Queiroz, ex-assessor do gabinete de Flávio Bolsonaro, investigado por lavar dinheiro em esquema de rachid na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). A mãe e filha do ex-capitão eram funcionárias do gabinete do ex-deputado, hoje senador.
A equipe de inteligência da Bahia havia recebido há algumas semanas informações de que o criminoso estava no Estado. Policiais chegaram fazer uma busca em uma mansão na Costa do Sauípe, no Litoral da Bahia, mas só encontraram identidades falsas do ex-policial.
Adriano morreu ao trocar tiros com os policiais que tentavam prendê-lo. Ele chegou a ser socorrido em um hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos. Com ele, foi encontrada uma pistola austríaca calibre 9mm.
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