Segundo mais votado do Rio de Janeiro, o general da reserva Eduardo Pazuello (PL) foi eleito deputado federal. Com 205 mil votos, o ex-ministro da Saúde perdeu apenas para Daniela do Waguinho (União Brasil), que alcançou aproximadamente 213 mil votos entre os fluminenses. Em terceiro lugar, Talíria Petrone (PSOL) foi reeleita com 196 mil votos.
Entre os mais votados também estão os atuais vereadores Tarcísio Motta (PSOL), com 159 mil votos, e Lindbergh Farias (PT), com 152 mil, que volta à Câmara quase duas décadas depois do seu último mandato. Lindbergh também foi senador de 2011 a 2019, período em que participou da discussão sobre os royalties da exploração de petróleo e liderou a opoição ao impeachment da então presidente Dilma Rousseff e à prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), Otoni de Paula (MDB) e Hélio Lopes (PL) também estão entre os dez mais votados no estado, com 158 mil e 132 mil votos, respectivamente. Embora integre a linha de frente de Bolsonaro, Hélio, como outros aliados, não pôde usar o sobrenome do presidente nas urnas.
Ex-diretor geral da Abin, Alexandre Ramagem (PL) também foi eleito, com 59 mil votos. Ele foi o nome escolhido por Bolsonaro para uma troca no comando da Polícia Federal no estopim para a saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça. Impedido pelo STF de fazer a mudança, Bolsonaro depois indicou Ramagem para a Abin (Agência Brasileira de Inteligência).
Entre os estreantes estarão o pastor Henrique Vieira (PSOL), que recebeu 53,9 mil votos, e Roberto Monteiro, que teve 94,2 mil. O candidato é pai do ex-policial Gabriel Monteiro (PL), que teve o mandato de vereador cassado em agosto após denúncia de assédio e importunação sexual.
Presente em materiais e ações da campanha, Gabriel também conseguiu emplacar a irmã, Giselle Monteiro (PL), na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Também chegam à Câmara pelo Rio Dani Cunha (União Brasil) — filha de Eduardo Cunha (PTB), que tentou sem sucesso voltar à Câmara pelo partido de Roberto Jefferson em São Paulo — e o ex-prefeito Marcelo Crivella (Republicanos).
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