O Exército pediu para prender mais dois militares punidos por falha na fiscalização que permitiu o furto de 21 metralhadoras do arsenal de guerra em Barueri, na Grande São Paulo. Número de presos agora é de 19 militares. A informação das duas novas prisões foi confirmada à reportagem pelo Comando Militar do Sudeste.
Além da punição administrativa, os envolvidos também são investigados criminalmente. Em nota divulgada nesta quinta-feira (27), o comando disse apurar se houve furto, peculato, receptação e extravio.
Treze metralhadoras .50 e oito de calibre 7,62 foram furtadas do arsenal de guerra em Barueri no dia 7 de setembro, quando foram desativadas as câmeras de segurança. O sumiço das armas só foi notado mais de um mês depois, em 10 de outubro. Ao todo, já foram recuperadas 17 armas. Oito foram encontradas em uma comunidade na zona oeste do Rio de Janeiro, e nove em São Roque, no interior de São Paulo.
A Secretaria de Segurança do governo paulista informou que as armas foram encontradas quando "estavam sendo negociadas nas duas principais facções do crime organizado do país, "o Primeiro Comando da Capital (PCC), de São Paulo, e o Comando Vermelho (CV), do Rio. O comando do Exército trocou o diretor do arsenal de guerra de São Paulo, o tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista. A mudança foi publicada no Diário Oficial da União. Para o posto, foi nomeado o coronel Mário Victor Vargas Júnior.
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