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Fernandinho Beira-Mar é transferido de Mossoró para outra unidade federal

Fernandinho Beira-Mar é transferido de Mossoró para outra unidade federal

Unidade no Rio Grande do Norte foi palco da primeira fuga de um presídio de segurança máxima do país em fevereiro

Publicado em 4 de março de 2024 às 11:03

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BRASÍLIA - Fernandinho Beira-Mar, uma das principais lideranças do Comando Vermelho, foi transferido do presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, na última semana. A mudança se deu após o local registrar a primeira fuga de detentos de uma unidade de segurança máxima.

O Brasil reúne cinco presídios de segurança máxima sob coordenação do Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais), do Ministério da Justiça. Essas unidades estão situadas em Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO), Mossoró (RN) e Distrito Federal.

Penitenciaria Federal de Mossoró (RN)
Penitenciaria Federal de Mossoró (RN) . (Reprodução Google Earth)

São prisões construídas para receber lideranças do crime organizado e condenados de alta periculosidade. Não foi informado para qual presídio Beira-Mar foi transferido.

489 presos
NÚMERO DE DETENTOS NOS CINCO PRESÍDIOS FEDERAIS DE SEGURANÇA MÁXIMA DO PAÍS

Além de Fernandinho Beira-Mar, a lista reúne Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, identificado como líder do PCC; e Marcelo Valle Silveira Mello, um dos criadores do Dogolachan, fórum extremista que já foi considerado a maior rede de ódio do país.

Tais presídios são equipados com modernos sistemas de vigilância, com câmeras escondidas e sensores para detectar pessoas e drogas. Cada preso tem uma cela individual.

Os presídios também contam com equipamentos para atendimentos médico, odontológico, psicológico e de enfermagem, com o intuito de evitar a transferência dos presos.

O primeiro deles foi inaugurado em Catanduvas (PR), em junho de 2006. Logo no mês seguinte a unidade recebeu Fernandinho Beira-Mar, que também passou pelo presídio em Campo Grande e, hoje, está na unidade em Mossoró.

A transferência de presos entre as unidades ocorre com certa frequência e raramente é divulgada, por questões de segurança e até mesmo sigilo judicial.

CRIMINOSOS QUE CUMPREM PENA OU JÁ PASSARAM POR PRESÍDIOS FEDERAIS

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