A FGV mudou o tom em relação à nota em que divulgou inicialmente sobre Carlos Alberto Decotelli não ter sido professor de qualquer das escolas da instituição. Esse posicionamento inicial da instituição foi considerado a gota d'água para que a nomeação de Decotelli para o Ministério da Educação não vingasse.
A FGV agora afirma em nota à reportagem que inicialmente colocou que Decotelli "não era professor de qualquer das escolas da fundação" por "simples rigor técnico".
"A FGV vem esclarecer, uma vez mais, que o professor Decotelli ministrava aulas em seus cursos de educação continuada, coordenados pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional (IDE/FGV), que englobavam, além dele, outros quase 950 professores desde o início da pandemia em março do corrente ano, sendo 199 especialistas, 503 mestres e 247 doutores", diz a nota.
"A afirmação de que não era professor das escolas FGV se trata de simples rigor técnico inerente às classificações terminológicas das Portarias da CAPES, uma vez que não lecionava em turmas de graduação e pós-graduação stricto sensu, o que não reduz, em absoluto, a importância de tais cursos de educação continuada", conclui.
Decotelli disse à reportagem que rompeu todos seus vínculos com a FGV nesta quarta-feira (1º)
Ele não quis comentar a nova nota da instituição. Em entrevistas, ele tem dito que o posicionamento da instituição foi "fake" e que condenou sua continuidade no MEC.
Em sua nota original, a FGV havia dito que "Decotelli atuou apenas nos cursos de educação continuada, nos programas de formação de executivos e não como professor de qualquer das escolas da Fundação. Da mesma forma, não foi pesquisador da FGV, tampouco teve pesquisa financiada pela instituição."
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