A adolescente que matou a própria mãe e escondeu o corpo em uma geladeira em Maceió se passou pela mulher por dias para esconder o crime. A garota de 13 anos usou o celular da mãe para avisar a parentes e que ela estava doente. A informação foi dada pelo delegado responsável pelo caso à TV Globo.
Por aplicativo de mensagem, ela fingiu que era a mulher disse aos colegas de trabalho que estava de atestado médico. "Acharam que era justificável o fato dela não estar aparecendo", disse o delegado. O corpo da mulher passou quatro dias escondido na geladeira, disse o delegado. A morte ocorreu na sexta-feira (1), mas a geladeira só foi encontrada na terça-feira (5), ao ser descartada.
À polícia, o suspeito do crime alegou "legítima defesa". Ele informou que foi "atacado" pela vítima. "Ela alega que após o assassinato da mãe, após colocar o corpo da mãe dentro da geladeira, ela começou a se passar pela mãe usando o celular dela. Se comunicou com familiares, disse no local de trabalho da mãe que não iria trabalhar porque ela estava se sentindo mal e estava de atestado", disse o delegado Thiago Prado à TV Globo.
Morte dentro de casa. A vítima foi morta com facadas na região do pescoço e da cabeça após chegar do trabalho, informou a polícia. Ela chegou em casa duas horas antes do previsto e encontrou a filha e o suspeito na residência. O namoro motivou crime. A mulher não aprovava o relacionamento da filha, de 13 anos, com o suspeito, de 23. Os dois pretendiam morar juntos e essa foi uma das motivações do crime, afirmou a Polícia Civil de Alagoas.
Corpo foi descoberto após denúncia. Um homem contratado pelo genro da vítima e pelo pai dele para transportar a geladeira desconfiou da situação e acionou a polícia. Segundo ele, pai e filho não encontraram o endereço onde o eletrodoméstico deveria ser entregue e, por isso, resolveram descartá-lo na mata da Guaxuma.
O suspeito do crime, de 23 anos, e o pai dele, de 47, foram presos por envolvimento com a morte e o descarte do corpo da vítima. A adolescente, filha dela, foi apreendida. Eles não tiveram identidade divulgada.
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