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Fiocruz pede à Anvisa aprovação de uso emergencial de vacina de Oxford

Fiocruz pede à Anvisa aprovação de uso emergencial de vacina de Oxford

Esse é o segundo pedido recebido pela agência de aval a uma vacina contra a Covid-19. O primeiro foi feito pelo Butantan, que produzirá, no Brasil, a vacina Coronavac

Publicado em 8 de janeiro de 2021 às 15:03- Atualizado há 4 anos

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Anvisa autorizou a retomada de estudos de desenvolvimento da Coronavac
Anvisa é responsável por autorizar as vacinas no Brasil. (Claudio Reis/FramePhoto/Folhapress)

A Fiocruz enviou à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) um pedido de autorização para uso emergencial no Brasil da vacina da Universidade de Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19. O imunizante é desenvolvido em parceria com o laboratório brasileiro.

Esse é o segundo pedido recebido pela agência de aval a uma vacina contra a Covid-19. O primeiro foi feito pelo Butantan, que produzirá, no Brasil, a vacina Coronavac, desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac.

Agora, a Anvisa terá dez dias para analisar os dados e decidir sobre a liberação. Ambas as vacinas são tidas como as principais apostas para iniciar a imunização contra a doença no país.

O pedido de uso emergencial foi motivado pelo aval já dado à agência à Fiocruz para importação, de forma excepcional, 2 milhões de doses já prontas do imunizante. O material será entregue pelo Serum Institute, na Índia, um dos centros de produção da vacina.

No ofício enviado à agência para importar as 2 milhões de doses, a Fiocruz afirma que o objetivo é tentar antecipar o início da vacinação no Brasil com a vacina de Oxford para ainda neste mês. Até então, a previsão era ter as primeiras doses da vacina a partir de 8 de fevereiro.

As doses importadas serão adicionadas a um acordo da Fiocruz com a AstraZeneca para produzir, no Brasil, 100,4 milhões de doses do imunizante ao longo do primeiro semestre. Além dessas doses, a Fiocruz pretende produzir mais 110 milhões para o segundo semestre.

A estimativa é que os 2 milhões de doses iniciais cheguem ao Brasil até a próxima semana, mas a data ainda não está definida.

Membros da Fiocruz dizem à reportagem que esperam que a análise dos dados do pedido de uso emergencial seja feita de forma acelerada, já que a instituição já teve a maioria dos dados clínicos da vacina analisados pela Anvisa nos últimos meses. O compartilhamento ocorreu por meio de um processo chamado de submissão contínua, modelo que permite o envio escalonado dos resultados.

A fundação também fez uma série de reuniões com a agência nos últimos dias para verificar documentos para submissão. O objetivo já era tentar agilizar o aval.

Além do uso emergencial, a Fiocruz também pretende pedir o registro definitivo da vacina até o dia 15 de janeiro.

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