Shimon Hayut, o homem acusado de charlatanismo e investigado no documentário "O Golpista do Tinder", foi banido do aplicativo de relacionamentos, segundo o portal Variety.
O esquema de Shimon Hayut consistia em conhecer mulheres através da rede social, enganá-las dizendo que seu nome seria Simon Leviev e que seria herdeiro do magnata israelense Lev Leviev, dono de mineradoras de diamante.
Conforme retratou o filme produzido pela Netflix, Shimon Hayut afirmava às vítimas que estava sendo perseguido por rivais e pedia para usar o cartão de crédito das mulheres com quem se relacionava. No fim das contas, mais de US$ 10 milhões foram roubados, o que o equivale a mais de R$ 50 milhões.
"Nós fizemos investigações internas e podemos confirmar que Simon Leviev não está mais ativo no Tinder sob nenhum de seus apelidos", afirmou a rede social em nota ao site de notícias americano.
Se Hayut foi banido da rede em que aplicava golpes, sua conta no Instagram ainda está ativa, contabilizando mais de 200 mil seguidores. Em uma publicação feita nesta sexta-feira (4), ele disse que daria sua versão da história. No entanto, ela ainda não foi divulgada.
Em 2019, Hayut havia passado nove meses preso em Israel por ter enganado mulheres, que lhe deram dinheiro após terem acreditado que ele corria perigo. Antes, ele também havia sido preso na Finlândia pelo mesmo motivo, além de ter sido detido na Grécia com passaporte falso.
"O Golpista do Tinder", o documentário que ampliou a repercussão internacional do caso de Hayut, está na lista das dez produções mais assistidas da Netflix nos EUA e no Reino Unido. A plataforma revelou ao veículo americano que já trabalha para adaptar o documentário para um longa-metragem.
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