O governador do Distrito Federal (DF), Ibaneis Rocha (MDB), decidiu, nesta quarta-feira (19), suspender o retorno das aulas em escolas públicas por tempo indeterminado. A previsão era de volta às salas a partir 31 de agosto.
O recuo ocorre para evitar a aceleração da contaminação pela covid-19. A informação foi antecipada pelo site Metrópoles e confirmada pelo governo local ao Estadão.
Há 140.170 casos acumulados e 2.097 mortos pela covid-19 na capital federal, segundo boletim de terça-feira, 18, do Ministério da Saúde. O último boletim de análises semanais sobre o avanço da covid-19 da pasta, publicado em 12 de agosto, aponta estabilização das mortes no Distrito Federal. A região, no entanto, ainda bate os próprios recordes. Na terça-feira, 17, foram registradas 66 mortes, maior número confirmado em um dia.
Em 29 de junho, Ibaneis disse ao Estadão que o Distrito Federal abriria bares, restaurantes, escolas e outras atividades, "sem restrições", até o começo de agosto. À época havia 47.701 casos e 559 mortos pela doença. Na mesma entrevista, que antecedeu a retomada de atividades em pleno avanço da doença, o governador minimizou o impacto sobre os serviços de saúde: "Vai lotar nada. Vai ser tratado como uma gripe, como isso deveria ter sido tratado desde o início".
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), também recuou, na terça-feira, 17, e adiou o retorno das aulas presenciais em escolas públicas e privadas na capital paulista, prevista para 8 de setembro. Não há nova data definida para esta retomada.
No Distrito Federal, as aulas em colégios privados estão suspensa por decisão da Justiça. O governo local havia autorizado o retorno a partir do dia 27 de julho.
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