A falta de medicamentos para intubação de pacientes com Covid-19 levou o Ministério da Saúde a anunciar, nesta segunda-feira (29), a criação de uma força-tarefa para melhorar o fornecimento dos remédios.
A pasta definiu que irá trabalhar em três frentes: importação de medicamento via Opas (Organização Pan-Americana de Saúde); abertura de processo de pregão por meio do SRP (Sistema de Registro de Preços); e por meio de requisição administrativa. Das 27 unidades da Federação, 10 já receberam 185 mil medicamentos por meio da terceira modalidade, a requisição administrativa. São eles Amazonas, Pará, Goiás, Rio Grande do Norte, São Paulo, Pernambuco, Amapá, Bahia, Ceará e Mato Grosso.
Segundo a pasta, a requisição administrativa é um dos processos de compra pelo qual o material é recebido do fornecedor e, posteriormente, é feito o reconhecimento da dívida.
A falta desses medicamentos está sendo relatada desde o início do mês por entidades como o Conass (Conselho Nacional dos Secretários de Saúde). Os medicamentos são usados no processo de sedação para a intubação.
Segundo Élcio Franco, secretário-executivo do Ministério da Saúde, pacientes com complicações decorrentes do novo coronavírus estão sendo afetados e a maior demanda por causa da doença tem causado o desabastecimento.
"O que nós identificamos é que houve um desajuste no mercado, identificamos que os Estados estavam com dificuldade na negociação por terem ficados mais caros e pelo aumento da procura. Com os três fatores, vamos solucionar o problema", disse Franco.
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