BRASÍLIA - O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, realizou uma reunião na manhã desta terça-feira (26) com os responsáveis pela segurança de todos os Poderes para debater o planejamento do evento previsto para 8 de janeiro no Senado, quando se completa um ano dos ataques golpistas de aliados de Jair Bolsonaro (PL) em Brasília.
Segundo o secretário, o governo está atento ao monitoramento de grupos bolsonaristas que possam promover manifestações durante o ato, mas não há, até o momento, motivos para alarme.
Como mostrou a Folha, Lula está muito engajado no evento e convidou os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), que agora adaptam suas agendas para estar em Brasília em 8 de janeiro. A organização está a cargo de Flávio Dino, que permanece ministro da Justiça do governo até essa data — em fevereiro, ele deve ser empossado na corte.
"O que a gente tem monitorado é ameaça, ataques a instituições democráticas e as instituições, mas até agora não há nada que preocupe", disse. "A PRF [Polícia Rodoviária Federal] está de prontidão em sintonia com a ANTT [Agência Nacional de Transportes Terrestres] e vai monitorar qualquer movimentação atípica a atos que ameacem os Poderes", acrescentou em outro momento.
Cappelli também afirmou que o Plano de Ações Integradas estará finalizado na quinta-feira (4). Este documento determinará as responsabilidades específicas de cada órgão de segurança para o evento de 8 de janeiro. Até o momento, não está cogitado o fechamento completo da Esplanada dos Ministérios.
"Nós teremos um ato histórico no dia 8 de janeiro, uma iniciativa do presidente Lula, que foi abraçada pelos chefes de todos os Poderes, um ato de celebração democrática com todas as autoridades do Brasil. A gente está aqui cuidando da questão da segurança com muita tranquilidade, não há nada que gere preocupação neste momento, mas o trabalho é fundamental para que tudo corra bem", disse.
Participaram da reunião representantes da PRF, da PF (Polícia Federal), da Força Nacional, da SSP- DF (Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal), do Senado, da Câmara, do STF (Supremo Tribunal Federal) e do GSI (Gabinete de Segurança Institucional).
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